mprego No RN, 45,8% dos trabalhadores ocupados estão na informalidade

Foto: Adriano Abreu

De 1,3 milhão de pessoas ocupadas no Rio Grande do Norte, no trimestre de julho a setembro deste ano, 596 mil são trabalhadores em regime informal, representando 45,84% da população ocupada. O percentual está acima da média brasileira (39,1%). A maior taxa no mesmo índice ficou com o Maranhão (57,3%) e a menor com Santa Catarina (26,8%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua trimestral, divulgada na última quarta-feira (22), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo a PNAD Contínua, do número de pessoas ocupadas no RN (1,3 milhão), aquelas trabalhando por conta própria no terceiro trimestre de 2023 foram 343 mil (25,5%), enquanto os empregados foram 944 mil (70,1%).

Na comparação com o trimestre anterior (abril a junho), têm-se um incremento de cerca de 15 mil pessoas ocupadas entre os empregados do setor privado. Se comparado com o mesmo trimestre do ano anterior, houve uma diminuição de mil trabalhadores no setor. Incremento também no número total de trabalhadores domésticos (10%) em relação ao trimestre anterior.

A PNAD mostra também uma redução de 13 mil trabalhadores por conta própria no RN, o que representa 3,7% a menos se comparado ao trimestre anterior, de abril a junho, quando chegou a 356 mil. Entre os empregadores, houve um incremento de 3 mil ou 8,3%a mais. Os dados apontam ainda uma queda de 26% (19 mil) no número de pessoas por conta própria com registro de CNPJ, se comparado o terceiro com o segundo semestre de 2023. Já os que não têm registro de CNPJ aumentou em 2,2%.

Entre os empregados (944 mil), o número daqueles com carteira assinada no Estado foi de 456 mil, sendo 423 mil destes do setor privado (31,4%), 18 mil de trabalhadores domésticos (1,3%) e mais 15 mil de empregados celetistas do setor público (1,1%).

No terceiro trimestre deste ano, 5 mil trabalhadores domésticos entraram nas estatísticas dos que estão sem carteira assinada no estado, um aumento percentual de 12,5% em relação ao trimestre anterior. No terceiro trimestre, em relação ao segundo do ano, foram 8 mil trabalhadores domésticos a mais com carteira assinada nos registros de pessoas ocupadas.

Tribuna do Norte

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