Pureza, RN – Nos grupos de situação de Pureza, as discussões fervem e as alfinetadas devem ecoa como nas materias sociais que insinua um clamor por mudança dentro do mesmo grupo de situação haja vista ser lá está a maioria dos parlamentares mais antigos. Em uma cidade onde os vereadores mais antigos ostentam quatro, cinco ou até seis mandatos, a palavra "renovação" soa quase como um insulto para alguns.
Sem duvidas Não deve ser raro ouvir, em meio às conversas ao pé do ouvido desses, os veteranos reclamar das insinuações de mudanças vinda dos novos pré-candidatos, todos pertencentes ao mesmo grupo de situação. Se pudessem, fariam questão de eliminar qualquer sussurro de mudança.
Afinal, quem é que gosta de ouvir que seu tempo já passou e que, apesar de anos no poder, o bem comum parece uma utopia distante?
Um nome, no entanto, desponta como uma exceção à regra. O vereador Fabiano Silva, Leandro Enfermeiro são um dos poucos que não se esconde no conforto do assistencialismo, Fabiano , já conseguiu quase 2 milhões de reais em recursos para saúde e infraestrutura. Uma façanha digna de nota em um cenário onde o assistencialismo reina. Silva, com seu trabalho incansável, parece ser uma ilha de eficiência em um mar de promessas vazias.
É inegável que a maioria dos serviços prestados pelos vereadores de Pureza é, em grande parte, assistencialismo. Ações que, embora necessárias, não resolvem os problemas estruturais da cidade. Distribuir cestas básicas , consultas, cirurgias é importante e deveria ser um compromisso de todos com relação a saúde para que esse serviço fosse ofertado em nosso próprio hospital. Toda via o método assistencial não substitui a necessidade de políticas públicas que promovam desenvolvimento sustentável saúde de qualidade e um crescimento a longo prazo.
O que vemos, em muitos casos, é uma dependência das comunidades em relação aos favores pessoais dos vereadores. Este tipo de política, que deveria ser transitória, tornou-se permanente. Um círculo vicioso que perpetua a estagnação e desestimula qualquer tentativa de mudança real.
A palavra "renovação" paira no ar como uma ameaça para os veteranos. Eles sabem que novas ideias e rostos frescos podem abalar o status quo. Os novos pré-candidatos, com suas críticas afiadas, não têm medo de apontar os problemas e exigir mudanças.
Mas, ironicamente, muitos destes novos nomes pertencem ao mesmo grupo de situação. Uma situação que levanta a pergunta: será que a renovação real é possível dentro das mesmas estruturas políticas? Ou será apenas uma troca de cadeiras, mantendo a mesma mentalidade e práticas?
Neste cenário, a imprensa local e as redes sociais desempenham um papel crucial. As matérias jornalísticas e as discussões online servem como uma plataforma para os críticos da velha guarda. São espaços onde a população pode expressar seu descontentamento e pressionar por mudanças.
E é aqui que o papel do cidadão se torna vital. É necessário mais do que críticas; é preciso participação ativa e cobrança contínua para que a renovação não seja apenas uma promessa, mas uma realidade.
A Câmara Municipal de Pureza precisa de uma renovação verdadeira, que vá além dos nomes e atinja as práticas políticas. O assistencialismo, embora importante, não pode ser o único foco. É preciso pensar no bem comum, em políticas que beneficiem a todos e que promovam o desenvolvimento da cidade de forma sustentável.
Que as alfinetadas dos novos pré-candidatos sirvam de despertar para os veteranos. Que a pressão da opinião pública force uma mudança real. E que Pureza, finalmente, encontre o caminho para um futuro mais promissor.
Pureza na Mídia