Potiguar Antonia sofre fratura na fíbula da perna esquerda e está fora dos Jogos Olímpicos

 



Antonia no jogo diante da Espanha — Foto: Rafael Ribeiro / CBF

A defensora potiguar Antonia está fora dos Jogos Olímpicos. Durante a partida contra Espanha nesta quarta-feira, a jogadora sofreu uma fratura na fíbula da perna esquerda depois de um trauma em disputa de bola durante o segundo tempo.

Foi realizado um exame físico no campo e, de acordo com informação da CBF, não foi identificada crepitação ou outros sinais sugestivos de fratura. Mesmo com dores, a lateral direita seguiu na partida até o final. Antes do problema sofrido, ela vinha sendo um dos destaques do Brasil no duelo.

Após o confronto, a defensora recebeu uma proteção com gelo ainda no gramado. Depois, seguiu para exames de imagem que confirmaram o traço de fratura sem desvio. De acordo com os médicos da seleção feminina, não será necessária intervenção cirúrgica. Antonia continuará em tratamento com o Departamento Médico da Seleção até o final da competição. Em seguida, seguirá para seu novo clube, o Real Madrid, para a continuidade. Em 2019, a atacante Bia Zaneratto sofreu a mesma fratura, mas na perna direita. Fez a recuperação durante dois meses e meio e voltou a tempo de disputar a Copa do Mundo da França no mesmo ano.

O Brasil volta a treinar nesta sexta-feira em preparação ao jogo diante da França pelas quartas de final das Olimpíadas. O confronto ocorre no estádio La Beaujoire, em Nantes, no sábado, às 16h (de Brasília). Para o jogo, além do desfalque de Antonia, são dúvidas Tamires, que precisou fazer infiltração na véspera do último jogo da primeira fase, e Rafaelle, que sentiu um desconforto na coxa e não enfrentou as espanholas. Caso a jogadora do Orlando Pride tenha condições, pode ser uma opção para a direita.

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Geral

Prazo se esgota e Conselho Nacional Eleitoral não divulga resultados ou as atas eleitorais da Venezuela

Foto:  Pedro Rances Mattey/Anadolu via Getty Images

O prazo de 72 horas para a divulgação dos resultados eleitorais na Venezuela terminou e o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) ainda não divulgou o total de votos ou as atas eleitorais para confirmar a vitória de Nicolás Maduro.

A legislação venezuelana estabelece que o resultado das eleições deve ser divulgado até três dias após o pleito, mas, até o momento, não há confirmação oficial dos números.

Apesar da ausência de dados oficiais, o CNE proclamou Maduro como presidente reeleito nessa segunda-feira (29/7), sem fornecer o registro completo dos votos.

As regras do órgão estipulam que o sistema eletrônico permita a divulgação imediata dos boletins de urna, o que ainda não ocorreu. Além disso, o Conselho havia prometido disponibilizar as atas eleitorais no mesmo período, o que também não foi cumprido.

Desconfianças

Com o aumento da pressão interna e externa, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, prometeu entregar 100% das atas eleitorais que estão nas mãos de seu partido e, assim, comprovar sua vitória nas eleições do último fim de semana.

Em entrevista coletiva com jornalistas estrangeiros, Maduro colocou a culpa no atraso da divulgação dos resultados em um ataque hacker contra o CNE, que ficou horas fora do ar no dia seguinte às eleições.

A falta de transparência aumenta a suspeita de que Maduro não honrará sua promessa de divulgar todas as informações eleitorais.

Pressão internacional

Durante um pronunciamento, o presidente venezuelano se colocou como vítima, acusando a mídia e organizações de direita de tentar desestabilizar o país.

Enquanto isso, a comunidade internacional expressa preocupação. Brasil, Colômbia e México ainda não chegaram a um acordo para um comunicado conjunto exigindo a divulgação das atas eleitorais.

A Colômbia defende uma auditoria internacional, enquanto o Brasil prefere uma checagem imparcial do resultado.

Os Estados Unidos, por sua vez, ameaçam tomar medidas contra a Venezuela, caso o país não comprove a vitória de Maduro.

Metrópoles

Olimpíadas

Em disputa forte com Simone Biles, Rebeca Andrade conquista a prata no individual geral em Paris; é a 4ª medalha da brasileira em Olimpíadas

Foto: Ezra Shaw/Getty Images

Rebeca Andrade conquistou sua quarta medalha na história das Olimpíadas, nesta quinta-feira (1), ao ficar com a prata na final do individual geral feminino da ginástica artística em Paris 2024. O ouro ficou com Simone Biles, lenda da ginástica;

Rebeca e Biles travaram uma disputa intensa até o último aparelho, o solo. A brasileira chegou a ficar na liderança da disputa na Bercy Arena, mas foi superada nos dois aparelhos finais: a trave e o solo.

O bronze também foi para os Estados Unidos, com Suni Lee. Outra brasileira na prova, Flávia Saraiva ficou na 9ª posição.

Como foi a disputa entre Rebeca Andrade e Simone Biles

As adversárias estavam no mesmo sexteto de execução na final, e, na primeira rotação, em sequência: Rebeca Andrade era a antepenúltima e Simone Biles fechava a série.

No salto, especialidade de ambas, a norte-americana foi melhor. Com uma nota de partida mais alta, ela tirou 15.766, uma nota altíssima. Logo antes, Rebeca, que também brilhou, mas ficou com 15.100.

O duelo acabou virando nas barras assimétricas, quando Biles cometeu um erro e tirou 13.733, enquanto a brasileira cravou 14.666, uma nota acima do que ela havia feito na fase de classificação. Rebeca, então, assumiu a liderança por 0.266 de diferença.

Na trave, a ordem inverteu, e Simone Biles abriu cravando uma nota 14.566, recuperando o moral após o erro nas barras. Rebeca, por sua vez, recebeu uma nota de 14.133, e ficou apenas 0.166 atrás da norte-americana.

No aparelho final, o solo, Rebeca Andrade foi antes de Biles e tirou 14.033 por conta de um passo para fora do tablado. A prata já estava garantida, e foi confirmada com a nota 15.066 de Biles.

CNN Brasil

Geral

Dino determina que congressista só pode destinar emenda a seu Estado

Foto: Sergio Lima/Poder 360

Depois de audiência convocada para pôr fim ao “orçamento secreto”, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino determinou que a indicação de qualquer tipo de emendas por congressistas deve ter “absoluta vinculação federativa”, ou seja, só podem ser destinadas para os Estados (e municípios integrantes) que o elegeram. A única exceção aberta é para projetos de âmbito nacional cuja execução ultrapassem os limites do Estado.

Dino também estabeleceu que, a partir de agora, a execução das RP-8 e dos “restos a pagar” das emendas RP-9 (que ficaram conhecidas como “orçamento secreto”) sejam pagas somente pelo Executivo mediante “prévia e total transparência e rastreabilidade”.

O chamado “orçamento secreto” é como ficaram conhecidas as emendas de relator, ou RP-9, que permitiam a congressistas destinar recursos da União, mas que não eram detalhadas no sistema de controle de execução orçamentária.

Outro ponto estabelecido pelo ministro foi a fixação do prazo de 30 dias para que Executivo e Legislativo complementem informações sobre a transparência de verbas pagas de 2020 a 2022 –como a disponibilização dos nomes dos congressistas que indicaram as emendas RP-9 e daqueles que se beneficiaram delas, e se os “restos a pagar” das emendas de relator estão sendo pagos com transparência.

Dino também quer que seja esclarecido se houve crescimento das emendas de comissão (RP-8) de 2022 a 2024 e, caso afirmativo, sob quais critérios.

As determinações vêm depois de uma audiência convocada pelo magistrado para esclarecer alegações de entidades de transparência sobre a manutenção velada do “orçamento secreto” por meio da inclusão de novas despesas públicas ou programações no projeto de lei orçamentário anual da União.

Dino é relator da ADPF 854, que trata sobre o tema. Em 2022, o colegiado da Corte julgou o dispositivo inconstitucional e fixou um prazo para que houvesse a plena publicidade dos recursos executados sob a classificação das emendas RP-9.

Segundo Dino, o encontro desta 5ª feira (1º.ago) serviu para acabar “efetivamente”com o “orçamento secreto”, que permitiam a congressistas destinar recursos da União, mas que não eram detalhadas no sistema de controle de execução orçamentária.

Com relação a emendas parlamentares cujas executoras são ONGs e demais entidades do 3º setor, há a necessidade de que sejam respeitados “procedimento objetivos de contratação” e seja observado os “deveres de transparência e rastreabilidade”.

bg

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