Lula na ONU: prestígio internacional em alta e o bolsonarismo em fiasco

 

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O discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Assembleia Geral da ONU, em setembro de 2025, foi marcado por aplausos e repercussão mundial. Ao abordar temas como a luta contra a fome, a defesa da democracia e a urgência climática, Lula buscou reposicionar o Brasil no centro das discussões globais.


Enquanto isso, o bolsonarismo, que dominou a cena política brasileira nos últimos anos, enfrenta um momento de desgaste e descrédito tanto no país quanto no exterior. O contraste entre os dois períodos não poderia ser mais evidente.



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O tom do discurso de Lula


1. Defesa da democracia

Lula afirmou que ataques às instituições brasileiras são “inaceitáveis” e destacou que a democracia pode prevalecer sobre “aspirantes a autocratas”. A fala foi entendida como um recado direto aos extremismos políticos e ganhou destaque na imprensa internacional (The Guardian).



2. Combate à fome e à pobreza

Um dos pontos mais celebrados foi o anúncio de que o Brasil saiu novamente do Mapa da Fome da ONU, conquista destacada como histórica. Lula defendeu que “a única guerra que todos podem vencer é contra a fome” (El País).



3. Justiça climática e soberania

O presidente também reforçou a necessidade de uma governança internacional mais justa em temas como mudanças climáticas e comércio, posicionando o Brasil como ator-chave em negociações multilaterais.





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O fiasco do bolsonarismo


Ao mesmo tempo em que Lula ganha projeção, o bolsonarismo sofre um processo de enfraquecimento visível:


Isolamento diplomático: Durante o governo Bolsonaro, o Brasil enfrentou críticas internacionais sobre desmatamento, direitos humanos e gestão da pandemia. O país perdeu credibilidade em fóruns multilaterais.


Crise de legitimidade: Investigações, disputas judiciais e a falta de resultados práticos corroeram a imagem de eficiência que o bolsonarismo tentava transmitir.


Perda de narrativa internacional: O contraste com o atual governo expôs o que muitos analistas chamam de “fiasco”: uma política externa que isolou o Brasil em vez de fortalecê-lo.




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O contraste que molda o futuro


O discurso de Lula na ONU não é apenas um marco de política externa, mas também um elemento que reforça a disputa interna no Brasil. De um lado, a imagem de um país que volta a dialogar com o mundo; do outro, um legado recente de isolamento e crises.


Para seus apoiadores, Lula recoloca o Brasil no mapa da esperança global. Para seus críticos, resta a cobrança por resultados concretos que correspondam ao discurso.


O certo é que, no palco mais importante do planeta, o Brasil voltou a ser ouvido — e isso, por si só, já simboliza o quanto o bolsonarismo deixou de entregar.


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Fonte: Blog Pureza na Mídia 


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