Prefeito de Criciúma é preso em operação que apura fraude em SC

Clésio Salvaro – Foto: Divulgação/NDClésio Salvaro – Foto: Divulgação/ND

Clésio Salvaro escolheu seu fiel escudeiro como sucessor

Clésio Salvaro ganhou a eleição de 2008, voltou a vencer em 2012, mas foi cassado e, mesmo assim, elegeu o então seu vice Márcio Búrigo, já no início de 2013. Em 2016, voltou com nova avalanche de votos e repetiu em 2020. Desta vez, ele não poderá concorrer por estar terminando o segundo mandato. Escolheu o seu assessor e fiel escudeiro neste tempo todo, Arleu da Silveira.

Trata-se de um vereador bem melhor votado em 2016 do que em 2020 e que mantém uma fidelidade irretocável. Ele não é, porém, tão popular quanto Salvaro. Sua habilidade administrativa é considerada parte do sucesso de Salvaro. Mesmo assim, a transferência de votos se apresenta como uma grande dúvida.

Arleu é do tipo “bonachão”, mas para prefeito não tem a mesma simpatia. Tem uma infinidade de amigos, mas pode não ter esta mesma proporção de eleitores. Salvaro, entretanto, aposta nisso por saber que Arleu jamais o trairia, como diz o prefeito que em 2013 considerou-se traído pelo então eleito Márcio Búrigo.

Para deixar este quadro ainda mais desafiador surgiu no cenário o deputado federal Ricardo Guidi, filho de um tradicional político da cidade, o já falecido Altair Guidi. Este é considerado um dos melhores prefeitos que a cidade já teve, rivalizando neste cenário de avaliação com o próprio Salvaro.

Criciúma promete ter uma eleição muito disputada. Os anos todos de mandato de Salvaro o conduziram a um desgaste político, embora seus índices de aprovação são extremamente altos. Fosse ele o candidato, dificilmente surgiria outro a se aventurar em enfrentá-lo, mas quando se fala de transferência de votos, o quadro é muito diferente.

Fonte: ND

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem