Os sindicalistas de João Câmara, que deveriam ser defensores dos direitos dos trabalhadores e da população, incluindo os professores, agora se alinham ao governo estadual na criação do chamado “pacote da maldade”. Na foto acima, aparecem dirigentes do SINTE João Câmara ostentando um cartaz de apoio a essa proposta, que representa muito mais os interesses políticos do que os direitos do povo que dizem defender.
O aumento da alíquota do ICMS de 18% para 20% impactará diretamente no bolso dos potiguares, encarecendo não apenas produtos básicos, como o pão nosso de cada dia, mas também diversos serviços essenciais no estado do Rio Grande do Norte. Este acréscimo de custo, que recai sobre todos, ameaça agravar ainda mais a situação de quem já enfrenta dificuldades econômicas.
Em um momento em que se esperava que o SINTE lutasse para amenizar o impacto financeiro sobre a população, os representantes sindicais decidiram apoiar uma medida que, claramente, pesará sobre os mais vulneráveis. Para muitos, essa decisão soa como uma traição aos trabalhadores e às famílias potiguares, que agora veem no sindicato um aliado da governadora em uma medida que pouco contribui para o bem-estar do cidadão comum.
Enquanto a governadora Fátima Bezerra justifica o aumento como uma necessidade fiscal, setores como comércio, serviços e a própria população clamam por alternativas que não resultem em mais uma elevação do custo de vida. O apoio do SINTE a essa proposta é, no mínimo, decepcionante para quem espera que o sindicato lute pela justiça social e pelo poder de compra dos trabalhadores, e não para favorecer políticas que tornam o cotidiano mais caro e difícil para a população do Rio Grande do Norte.