Chefe do Gabinete Civil admite que Zenaide rompeu e já articula outro nome para o Senado

 

Foto: Agora RN/Divulgação

O chefe do Gabinete Civil do Governo do Rio Grande do Norte e membro da cúpula do PT, Raimundo Alves, abordou de forma inédita a relação política do sistema governista do RN com a senadora Zenaide Maia (PSD). Segundo ele, os sinais dados pela senadora já indicam a ausência de aliança com o projeto governista, mesmo sem um rompimento formal. O assunto foi conversado em entrevista com o Diário do RN.

“Na verdade, não houve um rompimento, mas desde as eleições do ano passado o PSD deixou de compor o governo oficialmente. Quando o Jaime [Calado] se afastou para ser candidato, ficou acertado que seria conversado depois das eleições. Em janeiro deste ano a gente teve uma conversa com o PSD, e eles optaram por não fazer indicações em secretarias. Acho que ali já foi uma sinalização”, contou ele sobre afastamento de Jaime da secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico para se candidatar à prefeito de São Gonçalo do Amarante em oposição ao PT.

Raimundo explica que não houve um comunicado formal, mas além do afastamento desde 2024, “o recado que está sendo dado é de que Zenaide não tem aliança conosco e a opção é pela candidatura de Allyson, que é um projeto diferente do nosso”, afirmou.

Alves foi enfático ao afirmar que o nome do secretário Cadu Xavier é definitivo como candidato do PT ao Governo em 2026. O nome de Carlos Eduardo Alves, que entra no jogo eleitoral depois de ser bem colocado em pesquisas eleitorais realizadas na grande Natal, é descartado como possibilidade ao Governo do RN pelo sistema governista.

Fátima Bezerra e Carlos Eduardo ao Senado

Raimundo disse que Carlos Eduardo Alves busca uma candidatura proporcional, mas não descartou sua participação em uma composição ao Senado, ao lado da governadora Fátima Bezerra. Ele cita, inclusive, partidos aliados que podem abrigar o ex-prefeito de natal, já que Zenaide Maia, presidente do PSD ao qual Carlos está filiado, segue em apoio ao projeto com Allyson Bezerra (UB).

“Sem ser para o governo, pode ser composição ao Senado sim, com qualquer nome que possa vir a aparecer. A segunda vaga do Senado ainda está em aberto. Nossa perspectiva é que seja preenchida por alguns partidos aliados: o MDB, com quem Carlos está conversando; não sei se ele está conversando com outros partidos também, mas tem o PDT, tem o PSB, tem o PCdoB, tem o PV. São todos partidos que podem reivindicar a indicação desse segundo nome para o Senado”, afirmou.

Confira na íntegra AQUI.

Fonte: Portal Diário do RN

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